quarta-feira, 23 de novembro de 2011

É "impressionanta"!


Segundo a coluna Radar, de Lauro Jardim (revista Veja), a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) analisa um projeto de lei que visa tornar obrigatório o uso da flexão de gênero para nomear profissão e grau de diploma. Caso seja aprovado, termos como "presidenta", "gerenta" e "bacharela" deixarão de ser uma horrenda forçação de barra, sendo elevadas ao status de denominação oficial para funções exercidas por mulheres.

Acho estranha esta proposta da ex-senadora Serys Slhessarenko. Por que Dilma não pode ser chamada de presidente (sendo opcional o "presidenta")? Por acaso, alguém vai se esquecer de que ela é uma mulher, se a chamar de presidente Dilma?

Gostaria de ver como isso se refletiria em uma sala de aula. Já pensou? O professor, para fazer com que os alunos fixem melhor o conteúdo de sua aula, resolve pedir que os meninos leiam um trecho do texto, e as meninas, outro.

"_  ... e agora, só as estudantas!
 _  Ei, quem o senhor está chamando de anta?
 _ Só estou cumprindo a lei, mocinha."




 

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