Valter Campanato/ABr
O caso Orlando Silva (sobre o suposto recebimento de propina pelo ministro dos esportes) está se tornando mais um assunto a embasar a teoria da conspiração racial no Brasil. Já tem gente atribuindo à cor da pele do ministro o motivo da acusação feita pelo policial militar e ex-militante do PCdoB, João Dias Ferreira. Não sou racista, e defendo o tratamento igualitário às pessoas, independente de origem, credo ou o que quer que seja. E este "igualitário" engloba a exigência do respeito às leis, e em caso de cometimento de ilícito, a aplicação de sansões ao autor.
Para bem analisar a questão, basta dizer que os outros cinco ministros demitidos por Dilma são brancos. Esta simples e lógica observação faz desmoronar o argumento apelativo de quem acusa de racismo os denunciantes.
O problema não é a cor da pele do ministro Orlando Silva, mas sua conduta, incompatível com suas atribuições.
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